Vasco Vilaça é vice-campeão do mundo de triatlo sprint. Ricardo Batista foi campeão do mundo júnior e Alexandre Montez trouxe a prata dos Jogos Olímpicos da Juventude. Será que são os rostos de uma geração de ouro? Fomos ouvir a opinião de treinadores, dirigentes e de um atleta olímpico.

A história podia começar a contar-se muito antes, mas vamos partir do dia 17 de Junho de 2017, em Kitzbuhel, Aústria. Vasco Vilaça sagra-se campeão da Europa júnior depois de um duro sprint. Passam três meses. A 16 de Setembro, em Roterdão, o miúdo volta a subir ao pódio, desta vez para comemorar o título de vice-campeão do mundo do mesmo escalão. Enquanto o Vasquinho crescia e ganhava um lugar na piscina dos grandes, Alexandre Montez garantia a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires. Estamos a 8 de Outubro de 2018. Menos de um ano depois, outro feito dos “putos”, Ricardo Batista sagra-se campeão do mundo júnior em Lausane.

Pode não parecer, mas entre o início da história e o ponto onde parámos, na Suíça, passaram apenas dois anos. A verdade é que a narrativa desportiva em Portugal fica-se, muitas vezes, por aqui, pelas conquistas nos escalões de formação. Desta vez, tem tudo para ser diferente. Estaremos perante “A” geração de ouro do triatlo Português? Não. É pelo menos essa a convicção de treinadores, dirigentes e atletas com quem conversámos. A ideia é de que estamos, sim, num momento dourado, mas não muito diferente de outros momentos que já foram vividos no passado.Ainda é cedo, dizem uns. De ouro é demasiado forte, anotam outros. A verdade é que esta pode não ser “A” geração dourada, mas tudo indica que será um grupo que colocará Portugal nas bocas do triatlo mundial. Os resultados já estão à vista.